terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Já foi, mas vale apena conferir!!!

QUEM FOI QUE DISSE...

'Casca de Nós', Adeildo Vieira e Negroove animam a noite da sexta, na Antenor Navarro
20h13 20/01/2007

Definição de estilos à parte, o primordial é letra e música condensadas, amarradas em uma proposta artística bem definida. Esta foi a mensagem do 'Estação Nordeste', desta sexta-feira (19), que aconteceu na Praça Antenor Navarro, Centro Histórico da Capital. O compositor e cantor paraibano Adeildo Vieira, a banda independente do Paraná 'Casca de Nós' e o grupo pernambucano 'Negroove' mostraram porque rótulos são dispensáveis e a pesquisa musical é fundamental. A realização do evento é da Prefeitura da Capital, por meio da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). O prefeito Ricardo Coutinho passou lá para conferir.

O primeiro artista a se apresentar foi o cantor e compositor paraibano Adeildo Vieira. Para o artista, o 'Estação Nordeste' é mais do que um evento de música. "É uma celebração em torno de toda uma cena cultural da cidade. Os shows estão acontecendo nos mais belos logradouros, tanto nos tradicionais como nos novos. João Pessoa está vivendo um grande momento. A Prefeitura está trazendo ao público atrações de qualidade, que não viriam por outras vias de produção", destacou.

Adeildo (voz e violão) se apresentou acompanhado por Jorge Negão (baixo e vocal), Victor Ramalho (bateria), Marcelo Macedo (guitarra), Dida Vieira e Gláucia Lima (vocais), além de Cristiano Oliveira (viola de dez cordas). Durante o show, houve ainda a participação especial dos três filhos do compositor – Rudá, Uaná e Cairé.

Sempre unindo a Música Popular Brasileira com ritmos e estilos diferenciados, a exemplo da música africana e do samba, Adeildo mostrou à platéia canções do CD 'Diário de Bordo' (2000). Foi assim com o bumba-meu-boi 'Chega Junto', que inspirou a platéia a marcar o passo. O artista também apresentou trabalhos com novos parceiros, que farão parte do novo disco, a ser lançado ainda este ano. Entre eles, estava 'Naus e Nada', composta com Ronaldo Monte.

Casca de Nós - Já na apresentação do 'Casca de Nós', as letras predominaram sobre as melodias, com a proeza de não perdê-las de vista, é lógico. Ao se apresentar, o grupo comprovou que seguir um só estilo nunca foi pré-requisito fundamental para um trabalho de qualidade. Rótulos são descartáveis, à medida que música e poesia se tornam, de forma condensada, a essência da arte.

O grupo começou o show com a canção 'Mil vezes não' (Téo Ruiz, Estrela Ruiz Leminski e Renato Negrão). Também foram apresentados trabalhos exclusivamente autorais, a exemplo de 'Dizer não'. A banda paranaense transpareceu no palco algumas influências do rock, funk, blues, rap, MPB, cultura popular e da música erudita – essa última na construção das harmonias. Ao vê-los tocar, também se podia enxergar as nuances de Lenine, Zeca Baleiro, Paralamas do Sucesso e até um fio de referência a Cazuza.

O 'Casca de Nós', formado por Rafael Forte (guitarra), Daniel Isolani (baixo), Nando Lemos (percussão), Estrela Leminsk (bateria e voz) e Téo Ruiz (violão e voz) também aproveitou a passagem por João Pessoa para lançar o disco de estréia 'Tudo tem recheio'.
Como Téo Ruiz enfatizou à platéia presente na Praça Antenor Navarro, o estilo é apenas um rótulo. "Não nos preocupamos em ter um estilo, porque cada música é quem pede o seu. Além de nosso trabalho autoral, também tocamos compositores que não estão na mídia", disse.Dentro da proposta de um trabalho independente, a banda executou ainda 'Fico Louco', de Itamar Assunção, além de composições em parceria com poetas de vários cantos do País, a exemplo de Alice Ruiz, em 'Sim ou Não'.

Os líderes Estrela Leminsk e Téo Ruiz lançaram neste sábado (20) o livro 'Contra-Indústria', na Casa de Cultura Lúcio Lins, Centro Histórico. A obra propõe uma reflexão sobre a produção musical e a música independente de qualidade.

Negroove - Fazendo caras e bocas, musicando crônicas do cotidiano, com letras recheadas de diálogos irônicos e suingados, subiu ao palco a terceira atração da noite. O grupo pernambucano 'Negroove' referenciou musicalmente os bluishmen norte-americanos e suas descendências, a macumba boa da rua de baixo e o tropicalismo. Ao invocar também as divindades do candomblé em suas letras, fez a platéia se render ao balanço e cair nas influências do samba, funk e soul."João Pessoa tem que se movimentar assim", disse JR Black, se referindo ao evento.

"Semelhante a Maceió e outros lugares, a cidade tem uma cena musical muito boa", comparou o vocalista. A banda é formada também por Christiano Lemgruber, Jabah Pureza, Sebba Man e Seu Pereira, com a participação de Dona Meireles, Anastácia Rodrigues, Tati Caetano e Yko Brasil.

O grupo possui músicas como 'Afojazz'; 'Bomba do Hemetério's explosio'; 'Caipora Maturi'; 'Disco arranhado'; 'Exu Aspartame'; 'Lady Oxum'; 'Macumbeat de catimbox'; 'Onde anda o meu amor'; 'Picolé, madame?'; entre outras composições. Muitas delas empolgaram a platéia que estava presente na Praça Antenor Navarro.


(FUNJOP)
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sábado, 24 de fevereiro de 2007

A COR NO PROCESSO CRIATIVO[...]


[...] ' O cinza médio ou neutro corresponde àquela condição da subtância óptica na qual a dissimulação - ou seu consumo pela visão - e a assimilação - sua regeneração - são igausi, de forma que aquantidade de substancia óptica permanece a mesma. Em outras palavras, o cinza médio gera um estado de completo equilibrio no olho. O autor mostra que o olho e o cérebro requerem o cinza médio, ou manifestam um estado de desequilibriona sua ausência. [...] Harmonia para nosso aparelho visula, então, significaria um estado de equilíbrio pisicofisiológico, no qual dissimulaçãoe assimilaçãoda substância óptica se equivalem. O cinza médio ou neutro produz esse estado. [...]

"A COR NO PROCESSO CRIATIVO: Um estudo sobre Bauhaus e ateria de Goethe"