segunda-feira, 5 de março de 2007

WPP 2006 chega a Curitiba


A Sala de Eventos do Unicenp abriga a partir desta sexta-feira (02) as mais importantes imagens do fotojornalismo mundial, premiadas pela organização holandesa World Press Photo (WPP), no júri internacional da sua 49ª edição anual. A mostra, que já percorreu 85 cidades pelo mundo e foi vista por mais de dois milhões de pessoas, fica na capital paranaense até o dia 29 de março. No local, serão exibidas 205 fotos, em 108 quadros.


Multifacetada, a exposição pode ser vista como uma retrospectiva dos fatos marcantes de 2005, um recorte da beleza e da miséria humana ou mesmo como um guia do que há de melhor em fotojornalismo. Trata-se de um trabalho que permite o público refletir a potencialidade artística do fotojornalismo, assim como perceber a função da imprensa e da imagem como um catalisador de denúncias e de mudanças.


A Sala de Eventos do Unicenp fica na rua Professor Viriato Parigot de Souza, nº 5.300, no Campo Comprido. Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 08 às 21h; aos sábados e domingos, das 08h às 18h. A entrada é franca.

BIA PIRES (HORAHNEWS)

Excesso de megapixels pode piorar a qualidade da foto



por O GLOBO ONLINE


Os fabricantes de máquinas fotográficas despejam no mercado câmeras cada vez com mais megapixels. De fato, a resolução é o primeiro item avaliado por quem quer comprar uma máquina digital.


Afinal, quanto mais, melhor, certo? Não necessariamente. Segundo especialistas, a qualidade da imagem pode até piorar com o excesso de megapixels.Isso porque quanto maior a resolução, menores e mais numerosos são os pixels (os pontinhos que compõem a imagem).


E quando os pontos são muito pequenos, a captação de luz pode ser prejudicada, especialmente em ambientes com baixa luminosidade. Além disso, imagem pode acabar com "ruídos". O resultado são cores e contrastes levemente distorcidos.

- Isso é fato. Quando o sensor é muito apurado a máquina começa a captar detalhes que não deveria perceber, que são os tais dos ruídos - diz o especialista Jorge Bravim, que trabalhou sete anos no controle de qualidade do laboratório da Kodak e hoje dá aulas e tem seu próprio laboratório.


O olho humano não consegue captar diferença em resoluções maiores do que 300 dpis ("dots per inch", ou pontos por polegadas). Para fotos 10 X 15 cm, uma máquina de 4.0 megapixels dá perfeitamente conta do recado.


- Pode valer a pena comprar uma máquina de até 5.0 megapixels para você ter uma sobra e poder cortar as fotos sem perder resolução. Mais do que isso, você está jogando dinheiro fora - diz Bravim.


Mas os fabricantes de câmeras negam veementemente a redução de qualidade de acordo com o aumento dos pixels, como conta uma reportagem sobre o assunto publicada no site americano CNet.


Um blogueiro do jornal "New York Times" se deu o trabalho de fazer um teste. Ele imprimiu num laboratório profissional uma mesma foto (tamanho 16 X 24 polegadas) em três resoluções (5, 8 e 13 megapixels), fez uma pesquisa com uma série de pessoas e concluiu que o resultado é idêntico.


Ou seja, só vale a pena investir numa resolução maior se a intenção for imprimir fotos bem grandes, como pôsteres.A questão é que máquinas com alta resolução costumam também ser sofisticadas em outros quesitos, como lentes e recursos.


Algumas câmeras, por exemplo, têm supressores de ruído, que reduzem as distorções oriundas da alta resolução. Mas para quem não imprime fotos grandes, procurar uma máquina com mais megapixels e com esse recurso pode ser um duplo desperdício de dinheiro.


Quem está disposto a pagar um pouco mais por uma câmera, deve prestar atenção em outros itens importantes para uma boa foto, especialmente a lente e o zoom.


Escolher uma máquina com lente Karl Weiss, Leica ou Schneider é uma boa dica. Quanto ao zoom, o importante é o ótico, já que no zoom digital perde-se resolução. Com um zoom ótico de 12X, tem-se o equivalente a uma teleobjetiva, um super zoom.

domingo, 4 de março de 2007

Exposição Fotográfica Pierre Bourdieu


Exposição Fotográfica Pierre Bourdieu
Convido todos para uma exposição fotográfica do sociólogo francês Pierre Bourdieu (1930 - 2002). As fotos desta exposição integram dois estudos etnográficos de Pierre Bourdieu realizados na década de 1950: um realizado na Argélia durante a guerra de libertação nacional que trata do processo de reagrupamento de populações realizado pelo exército francês; e o outro desenvolvido em sua terra natal, no Béarn francês, sobre o celibato na sociedade camponesa.

Esses trabalhos, desenvolvidos quase concomitantemente, possuem uma importância particular: marcam o início da carreira de Bourdieu nas ciências sociais, não somente por serem os dois primeiros, mas principalmente porque foram responsáveis por uma ruptura em sua trajetória intelectual e uma transformação na sua visão de mundo.

A razão da sua ida á Argélia, por exemplo, não foi a etnografia que realizaria, mas sim o serviço militar para o qual foi convocado em 1955. Foram suas experiências com a terrível realidade da guerra que catalisaram sua conversão da filosofia para as ciências sociais: primeiro para a etnologia e finalmente para a sociologia. Nessas duas extensas e significativas pesquisas de Bourdieu, a fotografia ocupou um lugar central.

Por um lado, as condições adversas da pesquisa em meio a guerra tornavam a fotografia um importante instrumento de armazenamento de informações. Por outro, ela serviu como um importante mecanismo de conversão de um olhar nativo, para um olhar de observador no ambiente familiar de sua terra natal.

A exposição acontece no período de 5 a 30 de março de 2007.Abertura: 5 de março
às 19:00.Local: Reitoria da UFPR, Sala de exposições (térreo).Rua General
Carneiro, 460, Curitiba.


No dia 05/03 a partir das 19:00 também será realizado o lançamento do número 26 da "Revista de Sociologia e Política". Este número é um dossiê especial intitulado "Pierre Bourdieu no campo" que consiste em trabalhos etnográficos do autor, inéditos no Brasil, traduzidos especialmente para este número da revista.

Fonte: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=190674&tid=2518523585631629357&start=1 (Paulo Scarpa)

Photoshop terá versão on-line e gratuita, diz Adobe


da Efe, em San Francisco

A Adobe Systems planeja lançar nos próximos seis meses uma versão on-line do Photoshop, sua popular aplicação para editar imagens, segundo disse o presidente-executivo da companhia, Bruce Chizen.

Com a decisão, que é parte de uma iniciativa mais ampla para lançar serviços on-line apoiados em publicidade, a companhia espera se aproximar da Google e outros concorrentes que oferecem produtos na internet.

Como o Adobe Remix, um serviço baseado na web para editar vídeo, o novo Photoshop será gratuito e virá acompanhado, segundo disse Chizen, de publicidade que ajude a financiá-lo."Estamos vendo como companhias como o Google fazem [lançamentos de produtos on-line] em diferentes categorias e queremos nos assegurar que chegamos antes deles", disse o executivo.

Da mesma forma que a maioria dos produtos do gigante da informática Microsoft, o negócio da Adobe se baseia principalmente em pacotes de software que se instalam no disco rígido do computador.Mas a indústria está se movimentando em outra direção, a dos serviços baseados na web, cujo inconveniente é que só se pode acessá-los quando se dispõe de uma conexão com a rede.

Como disse Chizen, a Google demonstrou que o modelo da publicidade na internet "funciona muito bem".Além de um editor de texto e um editor de planilhas, o Google também dispõe de uma ferramenta para fotografias chamada Picasa.Nesta semana Ray Ozzie, chefe de software da Microsoft, reconheceu em uma conferência com analistas que o sucesso do Google no campo da publicidade pela internet e dos serviços baseados na web, "chamaram a atenção" da multinacional.

Notícia tirada da FOLHAONLINE
link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u21729.shtml

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Já foi, mas vale apena conferir!!!

QUEM FOI QUE DISSE...

'Casca de Nós', Adeildo Vieira e Negroove animam a noite da sexta, na Antenor Navarro
20h13 20/01/2007

Definição de estilos à parte, o primordial é letra e música condensadas, amarradas em uma proposta artística bem definida. Esta foi a mensagem do 'Estação Nordeste', desta sexta-feira (19), que aconteceu na Praça Antenor Navarro, Centro Histórico da Capital. O compositor e cantor paraibano Adeildo Vieira, a banda independente do Paraná 'Casca de Nós' e o grupo pernambucano 'Negroove' mostraram porque rótulos são dispensáveis e a pesquisa musical é fundamental. A realização do evento é da Prefeitura da Capital, por meio da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). O prefeito Ricardo Coutinho passou lá para conferir.

O primeiro artista a se apresentar foi o cantor e compositor paraibano Adeildo Vieira. Para o artista, o 'Estação Nordeste' é mais do que um evento de música. "É uma celebração em torno de toda uma cena cultural da cidade. Os shows estão acontecendo nos mais belos logradouros, tanto nos tradicionais como nos novos. João Pessoa está vivendo um grande momento. A Prefeitura está trazendo ao público atrações de qualidade, que não viriam por outras vias de produção", destacou.

Adeildo (voz e violão) se apresentou acompanhado por Jorge Negão (baixo e vocal), Victor Ramalho (bateria), Marcelo Macedo (guitarra), Dida Vieira e Gláucia Lima (vocais), além de Cristiano Oliveira (viola de dez cordas). Durante o show, houve ainda a participação especial dos três filhos do compositor – Rudá, Uaná e Cairé.

Sempre unindo a Música Popular Brasileira com ritmos e estilos diferenciados, a exemplo da música africana e do samba, Adeildo mostrou à platéia canções do CD 'Diário de Bordo' (2000). Foi assim com o bumba-meu-boi 'Chega Junto', que inspirou a platéia a marcar o passo. O artista também apresentou trabalhos com novos parceiros, que farão parte do novo disco, a ser lançado ainda este ano. Entre eles, estava 'Naus e Nada', composta com Ronaldo Monte.

Casca de Nós - Já na apresentação do 'Casca de Nós', as letras predominaram sobre as melodias, com a proeza de não perdê-las de vista, é lógico. Ao se apresentar, o grupo comprovou que seguir um só estilo nunca foi pré-requisito fundamental para um trabalho de qualidade. Rótulos são descartáveis, à medida que música e poesia se tornam, de forma condensada, a essência da arte.

O grupo começou o show com a canção 'Mil vezes não' (Téo Ruiz, Estrela Ruiz Leminski e Renato Negrão). Também foram apresentados trabalhos exclusivamente autorais, a exemplo de 'Dizer não'. A banda paranaense transpareceu no palco algumas influências do rock, funk, blues, rap, MPB, cultura popular e da música erudita – essa última na construção das harmonias. Ao vê-los tocar, também se podia enxergar as nuances de Lenine, Zeca Baleiro, Paralamas do Sucesso e até um fio de referência a Cazuza.

O 'Casca de Nós', formado por Rafael Forte (guitarra), Daniel Isolani (baixo), Nando Lemos (percussão), Estrela Leminsk (bateria e voz) e Téo Ruiz (violão e voz) também aproveitou a passagem por João Pessoa para lançar o disco de estréia 'Tudo tem recheio'.
Como Téo Ruiz enfatizou à platéia presente na Praça Antenor Navarro, o estilo é apenas um rótulo. "Não nos preocupamos em ter um estilo, porque cada música é quem pede o seu. Além de nosso trabalho autoral, também tocamos compositores que não estão na mídia", disse.Dentro da proposta de um trabalho independente, a banda executou ainda 'Fico Louco', de Itamar Assunção, além de composições em parceria com poetas de vários cantos do País, a exemplo de Alice Ruiz, em 'Sim ou Não'.

Os líderes Estrela Leminsk e Téo Ruiz lançaram neste sábado (20) o livro 'Contra-Indústria', na Casa de Cultura Lúcio Lins, Centro Histórico. A obra propõe uma reflexão sobre a produção musical e a música independente de qualidade.

Negroove - Fazendo caras e bocas, musicando crônicas do cotidiano, com letras recheadas de diálogos irônicos e suingados, subiu ao palco a terceira atração da noite. O grupo pernambucano 'Negroove' referenciou musicalmente os bluishmen norte-americanos e suas descendências, a macumba boa da rua de baixo e o tropicalismo. Ao invocar também as divindades do candomblé em suas letras, fez a platéia se render ao balanço e cair nas influências do samba, funk e soul."João Pessoa tem que se movimentar assim", disse JR Black, se referindo ao evento.

"Semelhante a Maceió e outros lugares, a cidade tem uma cena musical muito boa", comparou o vocalista. A banda é formada também por Christiano Lemgruber, Jabah Pureza, Sebba Man e Seu Pereira, com a participação de Dona Meireles, Anastácia Rodrigues, Tati Caetano e Yko Brasil.

O grupo possui músicas como 'Afojazz'; 'Bomba do Hemetério's explosio'; 'Caipora Maturi'; 'Disco arranhado'; 'Exu Aspartame'; 'Lady Oxum'; 'Macumbeat de catimbox'; 'Onde anda o meu amor'; 'Picolé, madame?'; entre outras composições. Muitas delas empolgaram a platéia que estava presente na Praça Antenor Navarro.


(FUNJOP)
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sábado, 24 de fevereiro de 2007

A COR NO PROCESSO CRIATIVO[...]


[...] ' O cinza médio ou neutro corresponde àquela condição da subtância óptica na qual a dissimulação - ou seu consumo pela visão - e a assimilação - sua regeneração - são igausi, de forma que aquantidade de substancia óptica permanece a mesma. Em outras palavras, o cinza médio gera um estado de completo equilibrio no olho. O autor mostra que o olho e o cérebro requerem o cinza médio, ou manifestam um estado de desequilibriona sua ausência. [...] Harmonia para nosso aparelho visula, então, significaria um estado de equilíbrio pisicofisiológico, no qual dissimulaçãoe assimilaçãoda substância óptica se equivalem. O cinza médio ou neutro produz esse estado. [...]

"A COR NO PROCESSO CRIATIVO: Um estudo sobre Bauhaus e ateria de Goethe"